“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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2 de dez. de 2017

CHARLES I - Arte Tumular - 1177 - St George's Chapel Windsor, Windsor and Maidenhead Royal Borough, Berkshire, England








Carlos I de Inglaterra
Casa de Stuart
19 de novembro de 1600 – 30 de janeiro de 1649
Precedido por
Jaime VI & I
Coat of Arms of England (1603-1649).svg
Rei da Inglaterra e Irlanda
27 de março de 1625 – 30 de janeiro de 1649
Monarquia abolida
Comunidade da Inglaterra
Coat of Arms of Scotland (1603-1649).svg
Rei da Escócia
27 de março de 1625 – 30 de janeiro de 1649
Sucedido por
Carlos II
Precedido por
Henrique Frederico
Coat of Arms of the Stuart Princes of Wales (1610-1688).svg
Príncipe de Gales
4 de novembro de 1616 – 27 de março de 1625



ARTE TUMULAR
Laje de mármore negro no solo da Capela (Foi sepultado junto com  Henrique VIII)

Local:  St George's Chapel Windsor, Windsor and Maidenhead Royal Borough, Berkshire, England                PLOT Quire
Fotos: findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales

Carlos I
Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
Retrato por Antoon van Dyck, 1636
Rei da Inglaterra Irlanda
Reinado27 de março de 1625
30 de janeiro de 1649
Coroação2 de fevereiro de 1626
Antecessor(a)Jaime I
Sucessor(a)Carlos II (de jure)
Conselho de Estado (de facto)
Rei da Escócia
Reinado27 de março de 1625
30 de janeiro de 1649
Coroação18 de junho de 1633
PredecessorJaime VI
SucessorCarlos II
 
EsposaHenriqueta Maria de França
DescendênciaCarlos II de Inglaterra
Maria, Princesa Real e Princesa de Orange
Jaime II de Inglaterra & VII da Escócia
Isabel de Inglaterra
Ana de Inglaterra
Henrique, Duque de Gloucester
Henriqueta Ana de Inglaterra
CasaStuart
Nascimento19 de novembro de 1600
 Palácio de DunfermlineDunfermlineFifeEscócia
Morte30 de janeiro de 1649 (48 anos)
 Palácio de WhitehallLondresInglaterra
EnterroCapela de São JorgeWindsorBerkshireInglaterra
 7 de fevereiro de 1649
PaiJaime VI & I
MãeAna da Dinamarca
ReligiãoAnglicana
Brasão

PERSONAGEM
Carlos I (Dunfermline, 19 de novembro de 1600 – Londres, 30 de janeiro de 1649) foi o Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda de 1625 até sua execução.
Morreu aos 48 anos




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era o segundo filho do rei Jaime VI da Escócia e sua esposa Ana da Dinamarca; quando seu pai herdou o trono inglês em 1603, Carlos se mudou para a Inglaterra onde passou a maior parte da vida.

Ele se tornou herdeiro aparente quando seu irmão Henrique Frederico morreu. Uma tentativa mal sucedida e impopular tentou casar Carlos com uma princesa espanhola em 1623. Dois anos depois se casou com a francesa Henriqueta Maria. Depois de sua sucessão, Carlos começou uma luta pelo poder contra o parlamento inglês, tentando obter uma receita enquanto o parlamento tentava restringir sua prerrogativa real.

Ele acreditava no direito divino dos reis e achou que podia governar de acordo com sua consciência. Muitos de seus súditos eram contra suas políticas, particularmente suas interferências nas igrejas inglesa e escocesa e o aumento de impostos sem o consentimento parlamentar, vendo suas ações como de um monarca absoluto tirano.

As políticas religiosas de Carlos, junto com seu casamento com uma católica, geraram antipatia e desconfiança entre grupos reformistas como os puritanos e calvinistas, que o viam como muito católico. Ele apoiava clérigos controversos como Ricardo Montagu e Guilherme Laud, quem Carlos nomeou Arcebispo da Cantuária, falhando em ajudar forças protestantes durante a Guerra dos Trinta Anos.

Suas tentativas de forçar reformas religiosas na Escócia gerou as Guerras dos Bispos, aumentou a posição dos parlamentos inglês e escocês e ajudou a precipitar sua queda. A partir de 1641, Carlos lutou contra as forças dos dois parlamentos na Guerra Civil Inglesa. Depois de ser derrotado em 1645, ele se entregou para forças escocesas que o entregaram para o parlamento inglês. Carlos se recusou a aceitar as exigências de uma monarquia constitucional protestante e temporariamente fugiu em novembro de 1647. Recapturado na Ilha de Wight, ele criou uma aliança com a Escócia, porém o Exército Novo de Oliver Cromwell consolidou seu controle da Inglaterra no final de 1648. Carlos foi julgado, condenado e executado por traição em janeiro de 1649. A monarquia foi abolida e uma república foi declarada. O Interregnum inglês terminou em 1660 e a monarquia foi restaurada com seu filho Carlos II.

Ilustração do dia da execução

EXECUÇÃO
A decapitação foi marcada para 30 de janeiro de 1649. Dois de seus filhos permaneceram na Inglaterra sob o controle do parlamento: Isabel e Henrique. Ele receberam permissão para visitar o pai em 29 de janeiro, despedindo-se às lágrimas. Na manhã seguinte, ele pediu duas camisas para impedir que o clima frio causasse quaisquer tremores notáveis que pudessem se confundir com medo: Acompanhado por guardas, ele caminhou do Palácio de St. James, onde estava preso, até o Palácio de Whitehall, onde um cadafalso de execução foi erguido em frente da Banqueting House. Carlos foi separado dos espectadores por grandes fileiras de soldados, com seu último discurso sendo audível apenas para aqueles próximos do cadafalso. Ele culpou seu destino em seu fracasso de impedir a execução de seu fiel servidor Tomás Wentworth:

"Uma sentença injusta que sofri para ter efeito, é punida agora por uma sentença injusta em mim". Ele declarou que havia desejado a liberdade e independência do povo mais que ninguém, "porém devo dizer-lhes que a liberdade e independência deles consiste em ter um governo ... Não é terem uma participação no governo; que nada pertence a eles. Um súdito e um soberano são coisas muito diferentes". Continuou, "Partirei de uma Coroa corruptível para um incorruptível, onde nenhuma pertubação existirá". 

Por volta dàs 14h00min, Carlos colocou sua cabeça no bloco após fazer uma oração e sinalizou ao carrasco que estava pronto esticando seus braços; ele então foi decapitado com um único golpe limpo. De acordo com o observador Filipe Henry, um gemido "como eu nunca ouvi antes e desejo que possa nunca ouvir novamente" saiu da multidão, com algumas pessoas molhando seus lenços no sangue do rei como recordação.

O carrasco estava mascarado e disfarçado e existem debates sobre sua identidade. Os comissários abordaram Ricardo Brandon, o carrasco de Londres, porém ele recusou, pelo menos primeiramente, apesar de receber a oferta de duzentas libras. É possível que ele tenha aceitado o serviço depois de ser ameaçado de morte, porém há outros que foram nomeados como possíveis candidatos, incluindo Jorge Joyce, Guilherme Hewlett e Hugo Peters. O golpe limpo, confirmado pelo exame do corpo de Carlos em 1813, sugere que a execução foi realizada por um carrasco experiente Era uma prática comum levantar a cabeça decapitada de um traidor e exibi-la ao público com as palavras "Vejam a cabeça do traidor!" Apesar da cabeça de Carlos ter sido exibida, as palavras não foram ditas, possivelmente porque o carrasco não queria que sua voz fosse reconhecida. No dia seguinte, a cabeça do rei foi costurada de volta ao seu corpo, que então foi embalsamado e colocado em um caixão de chumbo. A comissão não permitiu que Carlos fosse enterrado na Abadia de Westminster, então seu corpo foi levado para Windsor na noite do dia 7 de fevereiro. Ele foi enterrado na sepultura de Henrique VIII na Capela de São Jorge, Castelo de Windsor, em 9 de fevereiro.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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