“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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24 de nov. de 2015

RICHARD FEYNMAN - Arte Tumular - 1017 - Mountain View Cemetery and Mausoleum Altadena Los Angeles County California, USA





Entrada do Cemitério




ARTE TUMULAR
Placa de mármore  com o seu nome e datas gravados no gramado do cemitério.

Local: Mountain View Cemetery and Mausoleum Altadena Los Angeles County California, USA Plot: Founders Lawn, Curb No. 1617
GPS (lat/lon)  34.18676, -118.14677
Fotos: Jim Tipton, A.J.Marik
Descrição tumular: Helio Rubiales





PERSONAGEM
Richard Philips Feynman (Nova Iorque, 11 de maio de 1918 — Los Angeles, 15 de fevereiro de 1988) foi um físico norte-americano do século XX, um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica, e Nobel de Física de 1965.
Morreu aos 69 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nasceu em Nova Iorque e cresceu em Far Rockaway. Desde criança demonstrava facilidade com ciências e matemática. Cursou física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts onde, graças a John Clarke Slater, Julius Adams Stratton e Philip McCord Morse, além de outros professores, era devidamente conceituado.

Na graduação, em colaboração com Manuel Sandoval Vallarta, publicou um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado no mesmo ano, creditado somente a Feynman, versando sobre forças moleculares.

Adicionalmente a seus trabalhos sobre física teórica, Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atômica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atômico, nem mesmo o princípio da incerteza.

Pós graduado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, do qual participou Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de John Archibald Wheeler, com o qual cria uma teoria de eletrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell. No seu trabalho, desenvolve a eletrodinâmica quântica, onde utiliza o método da integral de caminho. Participa também do projeto Manhattan.

Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), onde atuou como professor por 35 anos e ministrou 34 cursos, sendo 25 deles cursos de pós graduação avançados, os demais cursos eram, basicamente, introdutórios de pós graduação, salvo o curso de iniciação à física ministrado para alunos dos 1° e 2° anos durante os anos de 1961-1962 e 1962-1963, cursos que originaram uma de suas mais conceituadas obras, o Feynman Lectures on Physics publicado originalmente em 1963. Dois anos depois, em 1965, Feynman recebeu o Nobel de Física por seu trabalho na eletrodinâmica quântica. Além disso, concebeu a ideia de computação quântica e participou da comissão que investigara o acidente do ônibus espacial Challenger, ocorrida em 28 de janeiro de 1986.

MORTE
Feynman tinha duas formas raras de câncer, lipossarcoma e macroglobulinemia de Waldenström, morrendo logo após uma última tentativa de cirurgia em 15 de fevereiro, 1989, aos 69 anos de idade. Suas últimas palavras foram registradas como: "Eu odiaria morrer duas vezes. É tão tedioso."

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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