“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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12 de fev. de 2015

TOMIE OHTAKE - Arte Tumular -




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PERSONAGEM
Tomie Ohtake OMC (Quioto, 21 de novembro de 1913 - São Paulo, 12 de fevereiro de 2015) foi uma artista plástica japonesa naturalizada brasileira.
Morreu aos 101 anos de vida.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Aos vinte e três anos de idade viajou ao Brasil, para visitar um irmão mas não pode retornar devido a Segunda Guerra Mundial. É uma das principais representantes do abstracionismo informal. Sua obra abrange pinturas, gravuras e esculturas. Foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1960; e em 1988, foi condecorada com a Ordem do Rio Branco pela escultura pública comemorativa dos 80 anos da imigração japonesa, em São Paulo. Pela sua carreira consagrada Tomie Ohtake é considerada a “dama das artes plásticas brasileira”.  Segundo o crítico de arte Ichiro Hariu, os artistas como Tomie Ohtake, Tikashi Fukushima, Manabu Mabe e outros são reconhecidos abstracionistas, representativos do Brasil, que contam com muitos apoiadores. Além de pertencerem ao grupo da geração de imigrantes do pré-guerra. Grupo esse constituído por imigrantes comuns que, após várias mudanças em suas vidas, despertaram para as artes plásticas e iniciaram seus trabalhos. Tomie Ohtake é a mãe do arquiteto Ruy Ohtake.

HISTÓRIA
 Em 1952, iniciou na pintura com o artista Keisuke Sugano. No ano seguinte, integra o Grupo Seibi. Passou um certo tempo produzindo obras no contexto da arte figurativa, a artista define-se pelo abstracionismo. A partir dos anos 1970, passa a trabalhar com serigrafia, litogravura e gravura em metal. Nos anos 50 e 60, participou de Salões nacionais e regionais, tendo sido premiada na maioria deles. Foi convidada a participar da Bienal de Veneza em 1972, pela própria instituição. Recebeu o Prêmio Panorama da Pintura Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Empregou ao longo da década de 1960 o uso tons contrastantes. Revelou afinidade com a obra do pintor Mark Rothko, "na pulsação obtida em suas telas pelo uso da cor e nos refinados jogos de equilíbrio". Cecília França Lourenço, ao comentar a obra de Tomie Ohtake, quando ela atingiu um nível de maturidade, compara com a obra da artista com a de Fukushima e Mabe, no contexto que ambos os três tinham "certa contenção, sem permitir extravasar totalmente a emoção da obra". A arte na década de 80 foi influenciada pelo aparecimento de outros artistas e também pela atuação dos pioneiros, como Tomoo Handa, abstracionistas, como Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, Tomie Ohtake, Kazuo Wakabayashi e outros, onde atuaram, no desenvolvimento artístico, como também nos interesses da comunidade de artistas. Tomie se destaca também com o trabalho com esculturas em grandes dimensões em espaços públicos, sendo que na 23ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1995, teve uma sala especial de esculturas. Atualmente, 27 de suas obras são obras públicas, as quais estão em algumas cidades brasileiras. Sendo que em São Paulo, parte delas se tornaram marcos paulistanos, como os quatro grandes painéis da Estação Consolação do Metrô de São Paulo, a escultura em concreto armado na Avenida 23 de Maio e a pintura em parede cega no centro, na Ladeira da Memória.Em 1995 escreveu juntamente com Alberto Goldin escreveu o livro intitulado “Gota d’agua” que foi escolhido pela Jugend Bibliothek de Munique, na Alemanha, como um dos melhores livros editados no Brasil no ano de 1995. 3 No mesmo ano recebeu o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura – Minc. Em 2000, é criado o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo..

MORTE
Morreu no dia 12 de fevereiro de 2015, aos 101 anos no Hospital Sírio-Libanês após uma série de paradas cardíaca

Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales

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